A pandemia de Covid não parece ter afetado o apetite dos aficionados por carros de luxo no mundo. A famosa fabricante italiana Ferrari apresentou resultados recordes de faturamento em 2021, com 11.155 veículos entregues no ano.
© JAVIER TORRES AFPO volume de vendas, de acordo com o relatório publicado nesta quarta-feira (2), representa um aumento de 22,3% em relação a 2020 e 10,1% acima de 2019.
Com isso, a marca italiana fechou o ano com € 4,27 bilhões (R$ 25,6 bilhões) em negócios e € 833 milhões de lucro líquido (R$ 5 bi).
"Os resultados financeiros recorde para 2021 demonstram mais uma vez a força de nosso modelo de negócios", comemorou o novo CEO da empresa, Benedetto Vigna, que assumiu o comando do grupo em setembro de 2021. "Temos gerenciado cuidadosamente a entrada impressionante de pedidos, em linha com nossa estratégia de buscar crescimento controlado e manter a exclusividade da marca", acrescentou Vigna, elogiando a alta "de dois dígitos" acima das expectativas. A receita do fabricante com a venda de carros e peças cresceu e foi responsável por 83% do faturamento final da Ferrari. Ainda que de maneira menos forte, as receitas da marca e de patrocínio também cresceram no período, graças a um calendário de Fórmula 1 mais favorável que o do ano anterior. Para 2022, a Ferrari espera um aumento do volume de negócios em torno de 4,8%. Luxo cresceu durante a pandemia Os resultados da Ferrari não são exceção no mercado de luxo, que cresceu em um momento em que parte importante da população mundial tem dificuldades em comprar. Na semana passada, os números da gigante do luxo francesa LVMH mostravam também um crescimento recorde em 2021, com um faturamento de € 64 bilhões (R$ 384 bi) e € 12 bilhões de lucro (R$ 72 bi). O grupo francês reúne, entre outras marcas, as famosas Louis Vuitton, Dior, Celine e Moët & Chandon.
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