A Apple voltou a ser a empresa mais valiosa do mundo. Seu valor de mercado atual é de cerca de US$ 1,9 trilhão, mais que a soma de todos os bens e serviços finais produzidos pelo Brasil no ano de 2019, ou Produto Interno Bruto (PIB), que foi de US$ 1,84 trilhão.
Do início do ano para cá, a companhia já acumula valorização de 40%. Por incrível que pareça, isso parece ser um reflexo da pandemia do novo coronavírus, visto que, o segundo trimestre, pico do isolamento social em vários países, foi justamente o mais lucrativo para a empresa, que conseguiu aumentar sua receita em US$ 60 bilhões.
Pandemia, crise e fortuna
O PIB funciona como um termômetro da atividade econômica de um país. Se ele cresce de um ano a outro, significa que houve uma evolução no desempenho econômico.
De 2018 a 2019, o PIB brasileiro cresceu 1,1%. Foi a terceira alta anual consecutiva depois de dois anos de encolhimento. Mesmo assim, a recuperação tem sido tão lenta que a economia do país continua abaixo do patamar pré-recessão, que foi quando o PIB despencou quase 7%.
Enquanto isso, o setor de tecnologia vem apresentando bons resultados, com várias empresas registrando aumentos substanciais em suas receitas. E o mais interessante é que esses dados têm a ver com a pandemia de covid-19, quando muitos setores da indústria registraram quedas acentuadas.
A Apple é um claro exemplo desse “efeito coronavírus”: no início deste mês de agosto, a empresa ultrapassou mais de US$ 400 por ação. Seus investidores apostam que ela, incluindo outras gigantes de tecnologia, chegará no pós-pandemia mais forte que concorrentes menores.
De certa forma, o isolamento social parece ter favorecido as empresas que já tinham certa experiência com serviços online. Neste sentido, é completamente compreensível que empresas maiores tenham “engolido” concorrentes de menor expressão no mercado.
Fonte: Tecmundo
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